O vinho, o doce vinho seco

O vinho, o doce vinho seco

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pata negra (gran reserva)

Oi gente boa noite!

Vou deixar uma dica pra vc ok?

No sabado ganhei uma garrafa de vinho maravilhoso espanhol .
Pata Negra  gran reserva, minha gente, um dos meus prefiridos espanhois, 

Vai muito bem com carne de porco, cordeiro ao molho de hortelã, carnes cozidas e afins ,hum delicia.
È um vinho encorpado, sente-se bem as misturas de sabores. 
Tem um buquê (aroma complexo, também denominado aroma terciário, resultante do envelhecimento) de frutas silvestres, principalmente de amora, secundários de baunilha e textura quase licoroso, uma taça realmente dá pra sentir o equilíbrios e tempero das misturas, um vinho que de forma alguma tem o famoso trava na garganta rs.
Fica a dica gente, para presentear, ou degustar em casa, recomendadissimo.
Ah gente não gosto de tomar esse sozinha heim, é um vinho para boas companhias.T
Tim tim e boa noite!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Acompanhamentos descolados de vinho!

Oi gente boa tarde!



Vamos fazer um post rapidinho sobre acompanhamento de vinhos. Nada muito extenso, e muito menos com frescura.
Sabadão a galera resolve ir na sua humilde mansão, está meio friozinho e tals.
Otimo vamos bancar o anfitrião?
Legal vamos aos acompanhamentos,coisa simples, depois dou a dica do vinho BB (bom e barato)
Compre queijo gorgonzola (adoro), e creme de leite, os demais ingredientes geralmente temos em casa, que será azeite e cebola.
Essa receita rende bem, então se for 5 amigos, uns 500 gr, da tranquilo, coloque o queijo gorgonzola em um refratario (bacia, cumbuca,etc...) acrescente o creme de leite meia lata está de otimo tamanho para essa receita, uma colher de sopa de azeite, e cebola bem picadinha a gosto, pegue um garfo e amasse tudo, até virar um patê, creme, coloque tudo em um tiquela, ou porta patês, também gosto de geleia de pimenta, mas compro pronta, gosto muito da  QUEENSBERRY, compre mini-torradas.
Adicional é bem legal, ter uma queijo tipo Gruyère e o pão italiano fica otimo, se tiver aquela berinjela em conversa sirva também, todos esses acompamentos ficam otimo com vinho tinto.
Tudo acima fica perfeito também, para vinho branco, mudaremos somente a receita do patê, que usaremos, duas latas de atum, essas de mercado, só não compre o atum ralado tem gosto de agua rs.
Voltemos a receita,  2 latas de atum, meia lata de creme de leite ( a que sobrou da outra receita lembra? rs), cebolinha, salsinha ou o que preferir, um fio de azeite, cebola e sal a gosto, repita o processo de amassar com garfo até tudo misturar-se, coloque em tiquelas sirva com torradas ou pão italiano.
Prontinho acompanhamentos simples e refinado e claro baratos rs.
 So pra finalizar recomendarei um vinho tinto e um branco ok?

Vinho Acquasantiera Seleção Demi Sec Tinto tannat, custa em media de R$16,00 á R$19,00 é nacional e fica intermediario entre o seco e o suave. agrada convidados menos exigentes.

Vinho Argentino Finca Flichman Chardonnay Branco, custa em media de R$ 21,00 á 25,00, gosto desse Argentinho é bem refrescante, agrada convidados de todos os niveis.

Gente por hoje é isso tim tim!

terça-feira, 24 de maio de 2011

As dez taças

                                                         

" Eu preparo três taças para o moderado: Uma para a saúde, que ele sorverá primeiro, a segunda para o amor e o prazer e a terceira para o sono. Quando esta taça sorver, os convidado sábios vão para casa. A quarta é menos demorada, mas é a da violência; a quinta é a do tumulto, a sexta da orgia, a sétima a do olho roxo, e a oitava é a do policial, a nona da ranzinzice e a décima a da loucura e quebradeira do movéis " Eubulus (405-335 AC)

Segredinhos do vinho

Oi gente, voltamos...
Hoje vamos falar de como servir o nosso néctar o Vinho.
Primeiro vamos falar de temperatura, gente, não serve-se vinho em temperatura ambiente no Brasil, isso é par paisés baixos, que tem temperatura medias de 13º graus.
O vinho tinto mais leve como menos taninos, os quase suaves devem, ser servidos entre 18º a 20º graus, isso da o equivalente a 40 minutos de congelador, nem mais nem menos ok?  Os vinhos tintos encorpados (malbec, carbenet suavignon, etc..) devem ser servidos entre 16º a 17º graus, media uma hora na geladeira.
O vinho branco, se for muito levinho suave sabor, em media de 4º a 6º, (frio né gente? sorvetinho de uva?rs), e o brancos mais encorpado, até uns 12º graus, isso da uma media de 2 horas na geladeira no máximo..
Abriu o vinho? Otimo, sirva as taças e não esqueça de fechar a garrafa novamente com a rolha, sempre viro ela ao contrario por que, parece que o lado inverso sempre, fica mais fino, ou seja mais fácil de fechar, não feche a garrafa com a rolha e breve terás um vinagre balsâmico, mas se for secar o néctar de uma vez, pode mante-la aberta, por até 40 minutos.
Uma dica, se não entender de desgutação de vinho, nada de fazer onda com a taça, e cheirar a rocha, não vai bancar o somalitomeachando, e nem o enochato tá bom?
Então é isso, bom tim timtim pra vocês.

Produção de Vinho, muito bom gente! aproveitem!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tipos de uva para fabricação do vinho

Vou colocar somente as mais conhecidas ok?
 Cabernet Sauvignon

Este é o tipo de uva preta mais conhecido no mundo. Além da Merlot, que em geral é misturada, é o tipo mais usado em Bordéus, e também no Novo Mundo. Estas uvas possuem taninos fortes que ajudam o vinho Cabernet Sauvignon a envelhecer (principalmente no carvalho), desde que se espere  o tempo suficiente para o vinho amadurecer.  Os melhores de seus vinhos são ricos em cor, aroma e intensos em sabor, e com o tempo desenvolvem um gosto prolongado de cassis.
Chadornnay

Indiscutivelmente, o tipo de uva verde mais popular, em parte por sua natureza simples e versatilidade quanto à produção do vinho. É o tipo usado para fazer o tradicional vinho branco de Borgonha, e também um dos três tipos usados para se fazer Champanhe. Vinhos feitos desta uva são secos, leves (sugerindo maçã), de corpo médio ou mesmo bem encorpados (amanteigados), dependendo de como são feitos.
Merlot

Este tipo de  uva negra mais cultivado em Bordéus, onde é geralmente misturado com o Cabernet Sauvignon. A Merlot complementa muito bem a Cabernet Sauvignon por ser menos tânica ou ácida, trazendo assim uma suavidade par a vinhos que puros seriam muito rascantes.
Pinot Noir

Esta é a uva usada para fazer vinho tinto na Borgonha. É extremamente sensível a condições climáticas, além do seu cultivo ter resultados limitados, tornado-a assim de produção díficil e cara. Sendo raramente misturada a outro vinho, as Pinot Noir fazem um vinho tinto de cor clara e de corpo leve a médio, com um aroma de morango ou mesmo framboesa. Os melhores exemplos do Pinot Noir são os da Borgonha; este são conhecidos como os vinhos tintos mais suntuosos do mundo, mas regiões como a Nova Zelândia e o Oregon nos Estados Unidos estão tendo sucesso com suas produções.
Sauvignon Blanc

Os vinhos feitos desta são, em sua maior parte, vinhos brancos de uvas novas e extremamente secos, feitos para serem bebidos logo. O seu sabor e aroma intensos, sugerindo capim e groselha, facilitam o reconhecimento. O Sancerre e o Poully Fumé, originados do Loire, são os Sauvignon Blancs mais conhecidos. No entanto, a Nova Zelândia também produz excelentes vinhos deste tipo.

Syrah Tannat
Conhecido como Shiraz na Austrália e na África do Sul, a uva Syrah faz um vinho tinto escuro, encorpado, forte e de longa vida, principalmente se for envelhecido no carvalho. Repletos de taninos quando jovens, estes vinhos devem ficar guardados no mínimo por três anos, e também serem desfrutados durante as refeições

Tannat
 A Tannat é originária da Região Basca, sudoeste da França. Tem cacho grande e bagas médias ou pequenas. Hoje, é o vinho emblemático do Uruguai. É muito rico em compostos fenólicos, estruturado e de coloração muito intensa. Geralmente ácido, duro e nervoso. Se a uva é madura, o vinho envelhecido em barrica de carvalho torna-se relativamente redondo, mais suave e agradável. Sua coloração o credencia para ser usado tanbém em cortes com outros vinhos deficientes em cor. Tem características que permitem envelhecimento prolongado. Principais descritores aromáticos: frutas vermelhas, cassis, framboesa, ameixa e marmelo, caramelo e especiarias.

Tempranillo
A Tempranillo é uma variedade originária de Rioja, Espanha, mas também em Portugal, com outras denominações. O tamanho do cacho varia de médio a grande e as bagas são médias. O vinho pode ser fino e complexo, é de boa qualidade, cor intensa e bem estruturado, mas geralmente com pouca acidez. Principais descritores aromáticos: frutas vermelhas - framboesa e morango - especiarias e tabaco.
Uva originária da região de Bordeaux, que foi difundida com êxito para fora da França, principalmente para a Argentina. Com este tipo de uva, é elaborado um vinho de aromas frutados, bom corpo e acidez balanceada. O Malbec é uma deliciosa opção de acompanhamento para massas, aves e carnes assadas.
Malbec
As uvas Malbec, originalmente, eram plantadas na região de Bordeaux, na França. Como as características dessa uva mudam bastante dependendo do clima e do solo em que é plantada.
Na Argentina, que produz vinhos de bastante personalidade, são produzidos um dos melhores vinhos do mundo, o Malbec argentino – vinhos de uma textura aveludada, duradoura e agradável sabor. Normalmente a Malbec origina um tinto mais delicioso quando feito na Argentina do que na sua terra de origem, Bordeaux.
Sua coloração é intensa, seu aroma é de amora, ameixas e mel, e possui grande habilidade para amadurecer com perfeição. Quando os vinhos são envelhecidos em barris de carvalho, a fragrância de baunilha e o suave tanino são perfeitos acompanhantes para uma bela carne vermelha ou até um doce de amora vermelha.
Carménére
A Carménère possuem cor vermelha lilás, bastante profunda, aromas de frutas vermelhas, terra umidade e especiarias com notas vegetais que vão se suavizando na medida em que a uva amadurece na própria planta.
Os taninos são mais amigáveis e suaves que os do Cabernet Sauvignon. Notas vegetais tornam-no porém menos elegante que um Merlot. Faz um vinho de corpo médio, fácil de beber e que deve beber-se jovem, quando apresenta sabor persistente que tente ao gosto de framboesa madura e beterrabadoce.

Como se faz o vinho.


Colheita

A decisão de quando colher as uvas é uma grande agonia para o vinheteiro. A medida que as uvas amadurecem, o nível de acidez diminui, enquanto o açucar, a cor e os taninos aumentam. A acidez necessária a um vinho deve ser equilibrada com o desejo de doçura adquirido com o envelhecimento. O vinho tinto se beneficia de uvas mais amadurecidas, mas uma colheita tardia aumenta o risco de danos causados pelo apodrecimento, granizo e a geada do outono.
A colheita à mão é lenta, consome mão-de-obra, mas permite a escolha das melhores uvas.
Ressecando as uvas.
O processo de se ressecar as uvas reduz seu conteúdo de água, concentrando assim a sua doçura de maneira semelhante à podridão nobre. Históricamente, as uvas eram ressequidas porque tornavam os seus vinhos mais alcóolicos, e assim mais estáveis e de vida mais longa.
Como se faz o Vinho Tinto. O processo usado para se fazer o vinho tinto é semelhante ao do branco. A principal diferença  é que a casca da uva é mantida em contato com o sumo em fermentação, dando assim muito mais intensidade no sabor e na cor do vinho. A fermentação, que dura de 10 a 30 dias, é a uma temperatura mais alta para os tintos do que para os brancos. O vinho pode ser envelhecido, tanto em barris quanto em tinas antes de ser engarrafado.

Veja como é o processo passo-a-passo:
1- Em geral o vinho tinto é feito de uvas pretas. Muito do seu caráter é derivado dos seus taninos. Esses químicos encontrados na película e na semente da uva são fundamentais no envelhecimento do vinho tinto.
2 - Em geral, os talos são retirados: os taninos são amargos demais. A uva é levemente espremida para a extração do sumo, permitindo que a fermentação comece.
3- O sumo e a casca (as vezes até os cachos) são colocados na tina de fermentação, onde as condições sofrem um controle rigoroso. Os sólidos da uva fornecem cor e taninos.
4- Após a fermentação com a casca, o vinho que os desprende livremente é escoado, e para soltá-lo os seus sólidos são espremidos. Parte desse líquido bem mais tânico pode ser usado em uma etapa posterior para equilibrar o resultado final.
5- Alguns vinhos baratos podem ser engarrafados imediatamente, mas a maioria é envelhecida, em barris de carvalho ou em tinas de aço inoxidável. O Racking (separação e sedimentação do vinho) e o Fining (clarificar o vinho) podem fazer parte do processo.
Como se faz o Vinho Branco.
O vinho branco é feito de uvas brancas, apesar de uvas pretas poderem ser usadas se não forem esmagadas, e sim, imediatamente prensadas. Logo esse processo seja concluído, a fermentação começa. Este processo é mais longo comparado ao tinto, mas a temperatura exata e sua duração variam dependendo do estilo de vinho.

Veja como é o processo passo-a-passo:
1- As uvas devem ser transportadas do vinhedo para a vinícola com cuidado e o mais rápido possível após a colheita, para assegurar a sua chegada em condições ideais.
2 - Antes das uvas serem levemente espremidas para a extração do sumo, e de entrarem em contato com o levedo na casca da uva, os talos e as sementes são retirados.
3 - A uva espremida pode ser bombeada para dentro de um tanque chamado Vinimatic para ser macerada - com a casca - por 12 a 48 horas para a extração dos sabores e aromas da casca.
4 - Só o sumo que escorre livremente da primeira espremida é fresco e frutado o bastante para ser usado para o vinho branco. Este sumo já poderá então ser filtrado.
 
5 - A fermentação é feita em tinas de aço inoxidável ou em barris de carvalho. A maioria dos vinhos brancos são filtrados e engarrafados diretamente para manter o vinho fresco.

*Tanino (do francês tanin) são polifenóis de origem vegetal, com pesos moleculares geralmente entre 500 e 3000. Eles inibem o ataque às plantas por herbívoros vertebrados ou invertebrados (diminuição da palatabilidade, dificuldades na digestão, produção de compostos tóxicos a partir da hidrólise dos taninos) e também por microorganismos patogênicos. O termo é largamente utilizado para designar qualquer grande composto polifenólico contendo suficientes grupos hidroxila e outros (como carboxila) para poder formar complexos fortes com proteínas e outras macromoléculas. São geralmente divididos em dois tipos: hidrolisáveis e condensados (protoantocianidinas).